LCKM Contabilidade S.S. •  CRC/RS - 004.524/0-4
Av. Carlos Gomes, 1155, Cj. 804 - Bairro Petrópolis - Porto Alegre / RS
CEP: 90480-004 •  Fone:(51) 3391-1917 •  E-mail: lckm@lckm.com.br

Confiança da construção cai 9,5% no trimestre, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou 9,5% no trimestre encerrado em junho, na comparação com o mesmo período de 2011. É a terceira queda consecutiva do indicador trimestral e o pior resultado desde dezembro de 2011 (-9,9%).

Segundo a FGV, os segmentos que mais pressionaram para a piora no indicador em junho foram: Construção de Edifícios e Obras de Engenharia, com variação de -9,8%, ante -7,7%, em maio; e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com operador, com variação de 3,9%, ante 6,1%, em maio. Em contrapartida, destacam-se os segmentos Preparação do Terreno, com variação de -5,8%, contra -6,2%, em maio; e Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e Telecomunicação, que passou de -15,0% em maio para -13,9% em junho.

A piora do ICST também foi influenciada pelas avaliações do empresariado em relação ao futuro: no trimestre terminado em junho, o Índice de Expectativas (IE-CST) reduziu-se em 8,6%, ante queda de 6,5%, em maio. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -9,3%, em maio, para -10,5%, em junho.

O quesito da pesquisa que mede a evolução recente do nível de atividade foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre findo em junho de 2012. A variação do indicador trimestral do quesito, foi para -10,5%, ante -7,2%, em maio. Das 701 empresas consultadas, 25,2% avaliam a situação atual como boa, na média do trimestre encerrado em junho, contra 33,3% no mesmo período de 2011; e 16,5% a consideram ruim (contra 11,9%).

O quesito que avalia a tendência dos negócios nos próximos seis meses foi o que exerceu a maior influência na piora do IE-CST. A sua variação interanual trimestral passou de -5,8% para -8,8%, entre maio e junho. A proporção de empresas prevendo melhora na demanda reduziu-se de 54,3%, em junho de 2011, para 43,0%, em junho atual, enquanto a parcela das que esperam piora passou de 1,3% para 3,5% do total.

Ainda conforme a FGV, a percepção das empresas de construção em junho aponta um quadro de desaceleração do ritmo de crescimento atividade para os próximos meses.

 

Clique aqui
para receber gratuitamente
nosso informativo quinzenal
com orientações úteis, práticas
e atualizadas para profissionais liberais e empreendedores.